IJEP Podcast

IJEP Podcast é o canal para divulgarmos o Campo Junguiano nas áreas da Saúde, Ciências da Religião, Psicossomática, Arteterapia e Expressões Criativas, Filosofia, Política, Medicina, Pedagogia, Economia e Cultura, sempre alinhadas com as nossas pesquisas a partir da Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung

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Episodes

6 days ago

Atualmente, observamos um fenômeno preocupante: a Fé transformou-se em espetáculo, e o desejo de ser influencer acaba ignorando a compaixão em busca de curtidas e seguidores. Essa busca incessante por validação externa pode levar a uma perda de autonomia e autoconsciência, pois quanto mais seguidores, maior o risco de ficar massificado e perder a capacidade de crítica e reflexão. Essa tendência vai na direção oposta do objetivo da análise junguiana, que promove a diferenciação da massa e a busca por uma maior consciência e autonomia. Segundo Jung, o processo de individuação é fundamental para o desenvolvimento da personalidade e da consciência, e isso implica em uma integração dos opostos e uma maior consciência dos processos inconscientes. Waldemar Magaldi - IJEP #psicologiajunguiana #jung #neoplatonism #psicossomática #arteterapia #carljung #ijep -- Cursos e Pós-graduações IJEP: www.ijep.com.br Congressos Junguianos IJEP: https://www.institutojunguiano.com.br/congressosjunguianos X Congresso Junguiano - Crise da meia idade: o direito de envelhecer e de morrer: https://www.institutojunguiano.com.br/x-congresso-ijep MIS - Exposição Imersiva - A Alma Humana, Você e o Universo de Jung: https://www.almahumana.com.br/

Wednesday Jun 25, 2025

A Inteligência Artificial vai substituir o Processo Analítico? Análise com o GhatGPT é possível? Neste vídeo, o Analista Didata em formação do IJEP - Rafael Souza aborda esse tema polêmico na atualidade. O que você acha desse assunto? Assista até o final e deixe seu comentário! ➡️ visite o site do IJEP para ter acesso a monografias, artigos e informações dos cursos: www.ijep.com.br #Autoconhecimento #DesenvolvimentoPessoal #Educação #IJEP #Psicologia #Jung #Arteterapia # Psicossomática #PsicologiaAnalitica #PsicologiaJunguiana

Monday Jun 23, 2025

Em um mundo cada vez mais dominado por dados e algoritmos, a alma humana segue desafiadora... cheia de ambiguidades, sombras e desejos que nenhuma tecnologia consegue decifrar. Diante disso, quais os limites da inteligência artificial no cuidado com a saúde mental? O programa Em Questão recebe o psicólogo e analista junguiano Waldemar Magaldi Filho, fundador do Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa e da Sociedade Brasileira de Arteterapia, para uma conversa sobre os riscos da automação na saúde mental e o valor insubstituível da relação humana na psicoterapia.

Monday Jun 23, 2025

Palestra realizada na VIII Jornada de Psicologia da UNIFASE/FMP - Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis em 20/06/2025:"A Importância e desafios da Psicologia Analítica de C. G. Jung na atualidade", com o Prof. Waldemar MagaldiNesta palestra, é evidenciada a importancia da Psicologia Junguiana na atualidade e os desafios para que esses conhecimentos sejam ensinados como base fundante dos cursos superiores, principalmente nos de humanas, saúde e educação. Partindo do histórico do surgimento da psicologia e psiquiatria até o surgimento dessa quarta força que é a psicologia analítica.

Wednesday Jun 18, 2025

Não Quero Envelhecer e, menos ainda, morrer! — O Drama de uma Vida Sem Alma!
Vivemos em uma era que idolatra a juventude como um fim em si mesmo. 
A velhice, ao invés de ser vista como um ciclo natural e um estágio de profundidade e sabedoria, é temida, combatida, disfarçada. A indústria do "anti-aging" prospera vendendo ilusões de eternidade plástica, corpos esticados, rostos paralisados, e promessas de juventude eterna — como se o envelhecer fosse uma patologia a ser extirpada e não uma realização do viver. Muitas pessoas embarcam em terapias absurdas e práticas artificiais para evitar aquilo que é inevitável: o declínio físico, o amadurecimento da alma, o próprio fim.
Carl Gustav Jung, com sua aguda percepção da alma humana, já denunciava essa recusa da realidade. Ele escreveu:
“Sempre que possível, nossa consciência recusa-se a aceitar esta verdade inegável. Ordinariamente nos apegamos ao nosso passado e ficamos presos à ilusão de nossa juventude. A velhice é sumamente impopular. Parece que ninguém considera que a incapacidade de envelhecer é tão absurda quanto a incapacidade de abandonar os sapatos de criança que traz nos pés. O homem de trinta anos ainda com espírito infantil é certamente digno de lástima, mas um setuagenário jovem não é delicioso? E, no entanto, ambos são pervertidos, desprovidos de estilo, verdadeiras monstruosidades psicológicas. Um jovem que não luta nem triunfa perdeu o melhor de sua juventude, e um velho que não sabe escutar os segredos dos riachos que descem dos cumes das montanhas para os vales não tem sentido, é uma múmia espiritual e não passa de uma relíquia petrificada do passado. Está situado à margem da vida, repetindo-se mecanicamente até à última banalidade. Pobre cultura aquela que necessita de tais fantasmas!” (OC 8/2 - § 801)
Neste trecho contundente, Jung aponta não apenas para o ridículo da negação da idade, mas para o trágico vazio existencial que tal recusa revela. A insistência em permanecer jovem a qualquer custo esvazia a vida de significado, pois impede a travessia necessária pelos estágios da existência. A velhice, como ele sugere, não é um erro ou um fracasso, mas uma fase de escuta, contemplação e integração — uma oportunidade para dar forma à totalidade da vida, para colher os frutos da experiência e reconciliar-se com a morte como parte do grande ciclo.
A busca cega por uma juventude eterna resulta, portanto, em uma existência superficial, sintética, desprovida de alma — uma vida que se repete "até à última banalidade". Trata-se de um empobrecimento espiritual, onde o corpo é preservado às custas da alma, e a cultura se alimenta de espectros que se recusam a crescer, amadurecer e morrer com dignidade.
Envelhecer não deveria ser uma vergonha, mas uma arte. A arte de concluir, de renunciar, de transmitir. A arte de escutar os "segredos dos riachos" — metáfora de Jung para a sabedoria silenciosa da vida que flui, mesmo quando a força do corpo já se foi. Recuperar essa5 visão é um desafio urgente, num mundo que teme o fim porque já perdeu o contato com o mistério do começo.
https://www.ijep.com.br

Monday Jun 02, 2025

A expansão da nossa arrogância moderna certamente surpreenderia — e talvez até assustasse — os nossos antepassados. Eles possuíam a humildade de reconhecer que a vida é, em sua essência, um mistério profundo, algo que escapa ao nosso controle e desafia qualquer tentativa de previsão absoluta. Sabiam que, diante da natureza e do destino, o ser humano é pequeno, vulnerável e, sobretudo, dependente de forças maiores do que sua própria vontade.
 
Por isso, cultivavam uma reverência genuína diante do desconhecido. Expressões como _Deo concedente_ — o “se Deus quiser” — ou o _Insha’Allah_ dos árabes, eram proferidas com sinceridade, vindas do fundo da alma. Não se tratava de mero hábito linguístico, mas de uma consciência viva da necessidade de fé, paciência e perseverança enquanto se aguardava, com esperança, a resolução dos processos da vida. Muitos desses desfechos eram vistos, inclusive, como milagres — sinais da ação divina no cotidiano. Hoje, no entanto, vivemos sob o domínio de uma ilusão perigosa: a crença de que tudo está ao nosso alcance, bastando apenas desejar ou se esforçar o suficiente. A máxima moderna “querer é poder” se tornou um mantra popular, repetido à exaustão como se fosse uma verdade absoluta. Mas essa ideia, embora sedutora, reflete uma visão inflada e egocêntrica da condição humana.
 
Carl Gustav Jung já alertava para esse paradoxo em nossa cultura contemporânea. Em uma de suas obras, escreveu:
 
“[...] avançamos tão perigosamente na nossa ilusão de poder que, embora ainda usemos expressões como ‘se Deus quiser’, já não sabemos mais o que estamos dizendo, pois na mesma frase somos capazes de acrescentar que ‘querer é poder’.” (OC16/2, §393)
 
Essa contradição revela muito sobre a nossa época. Perdemos o sentido da transcendência, da espera confiante, da aceitação serena de que nem tudo depende de nós. Ao querer tudo, o tempo todo, e ao acreditar que a vontade humana basta, nos distanciamos do sagrado e nos aproximamos de uma forma sutil — mas profunda — de arrogância.
 
Reconhecer nossos limites não é fraqueza, mas sabedoria. Reaprender a dizer "se Deus quiser" com autenticidade talvez seja um passo importante para reencontrarmos a humildade perdida — aquela que nos conecta à vida com mais verdade, gratidão e respeito.
 
Assista este vídeo de *Waldemar Magaldi* refletindo essas questões e nos ajude na divulgação do nosso canal!
 
*IJEP – Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa*
 
https://youtu.be/bWWuqId8YBo?si=jQOJpO1g5X8KfoVB

Wednesday May 21, 2025

Nesta Live, com os professores do IJEP: Waldemar Magaldi, Oswaldo Cudizio, Natalhe Vieni e Ajax Salvador, refletimos a respeito das várias hipóteses diante do fenômeno do Bebe Reborn.Oscilando entre o terapêutico e o patológico, entre o simbólico e o concreto, o bebê reborn nos leva a questionar os limites da fantasia, o papel dos objetos simbólicos e a fragilidade das relações humanas.É resultado de algoritmos dos complexos psíquicos e da midiosfera, que se retroalimentam?É o encanto pelo simulacro, que é perfeito apesar de sintético, e não gera o medo do fracasso como cuidador?É uma representação projetiva da criança interior, negada e maltratada?O fenomeno é resultado da “falsolatria” a adoração ou veneração do falso, do que é ilusório ou enganoso. É mais uma “onda” como aconteceu com o fenômeno Tamagotchi ou Second Live?São as consequencias do feminismo como afirmam os Red Pills?É pior ou melhor do que a humanização do Pets?É pela necessidade de apego, num mundo tão egoísta, individualista e insensível? Cyrulnik argumenta que o apego não é apenas um mecanismo biológico, como sugere Bowlby, mas também envolve uma função simbólica que permite a construção de um sentido de segurança e de pertencimento. Equivale a ascensão dos companheiros de IA: chatbots emocionais e relacionamentos digitais – Filme Ela?É uma forma de resgate do mundo imaginal e a cura pela imaginação?É o reflexo de uma cultura de Puers e Puellas, onde as meninas brincam de boneca enquanto os meninos brincam com os joguinhos?É um mecanismo de defesa para evitar uma percepção mais profunda e autêntica da realidade – que é bruta, cruel e insólita –, envolvendo-se excessivamente em interesses superficiais e materialistas para alimentar a ilusão de poder e controle.A ação de cuidar, de se importar genuinamente com o bem-estar do outro, pode ser uma expressão mais ativa e profunda do amor.Reborn provocou escândalo, como se fosse um sintoma mais grave ou “louco” do que o uso de bonecas sexuais hiper-realistas, as love-dolls, por homens adultos e o fenômeno do amor sintético, revela o machismo e a misoginia estrutural?https://youtube.com/live/ymVb9V8u4dA?feature=share

Monday May 19, 2025

Será que nascemos mesmo para sermos vencedores, ou essa é apenas uma narrativa criada para nos manter em uma busca incessante e muitas vezes vazia? Neste vídeo refletimos a respeito desta cultura, se é que podemos chamar isso de cultura, que exige das pessoas sucesso material, fama e poder! Por meio da lente da psicologia analítica de Carl Gustav Jung, Waldemar Magaldi estimula questionarmos esse triste momento de conflitos, guerras, miserabilidades egoístas, desigualdades, iniquidades, preconceitos e desamor, objetivando substituirmos ao padrão de concentração, limitação e exclusão por conexão, contribuição e evolução. Porque a psicologia de Jung nos oferece ferramentas para explorar essas questões e descobrir o que realmente nos move. Ao invés de buscar o sucesso a qualquer custo, podemos optar por uma jornada de autoconhecimento evolutiva e criativa, onde o verdadeiro sucesso é medido pela nossa capacidade de contribuir para o bem-estar coletivo estimulando evolução integral da humanidade. Vamos refletir juntos sobre essas questões e descobrir se há mais para nós do que apenas vencer. É hora de redefinir o que significa ser bem-sucedido e encontrar um caminho mais equilibrado e significativo para nossas vidas.

JUVENTUDE - PARA ONDE VAI?

Friday May 16, 2025

Friday May 16, 2025

Neste episódio, a Professora Dra. Simone Magaldi - Diretora do IJEP reflete sobre os desafios enfrentados pela juventude atual - a desconexão e distanciamento com os pais e familiares, o vício em telas e internet, a violência, física e simbólica, a ausência de referências, a influência e exemplos dos adultos no entorno, a desvalorização das gerações passadas, a crise na educação familiar e o espírito da época em que estamos inseridos. O que você acha deste tema? Assista o vídeo até o final em nosso Canal e deixe seu comentário para contribuir! Ajude a divulgar nosso conteúdo compartilhando com seus amigos!

Homenagem ao Papa Francisco

Tuesday Apr 29, 2025

Tuesday Apr 29, 2025

Confira a homenagem da Prof. Dra. Simone Magaldi ao Papa Francisco.

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